terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A CULTURA DA NOVA ERA
       Os adeptos da  Doutrina Espírita, aprendem através do estudo e da pesquisa:  esclarecimentos, conscientização, educação, respeito e disciplina sem fanatismo, buscando uma vibração de alto padrão mente a mente, descortinando e levantando o véu dos enigmas da existência humana e por conseqüência a constatação verdadeira dos fatos espirituais e a comprovação da sobrevivência da alma e a interação entre os dois planos da vida, através da Lei Natural da Reencarnação, que levará a humanidade a um patamar de crescimento, pelo exercício das várias existências, buscando melhorar-se continuamente, até alcançar a reforma íntima e poder participar da fase que já se iniciou no Planeta Terra que é a regeneração da nossa humanidade e para isso, a Doutrina Espírita traz decisivas contribuições na formação dessa nova cultura que poderíamos chamar de  civilização regeneradora.
         Encontramos ainda, respostas que nos levam a adquirir uma fé raciocinada que colocada em prática no dia-a-dia, pelo exercício da reforma íntima, não a torna morta, por está associada à esperança e à caridade, permanecendo viva, por saber que a esperança nos dar a certeza de melhores dias, não só para nós, como também para o próximo, conscientizando-nos que “cremos por que entendemos, e entendemos o que cremos.”
         O conhecimento espírita, também nos faz refletir com clareza a respeito da verdadeira caridade, como sendo o amor em prática em todas as nossas atitudes, seja no pensar, no sentir, no falar, e no agir, contribuindo para a construção de uma nova cultura que moldará o caráter do homem, que associado ao exercício constante na prática do bem, alcançará uma conduta moral elevada e harmônica com as leis divinas.
         Allan Kardec ao codificar a Doutrina Espírita, organizou as bases de uma “Nova Era para a Humanidade,” ensinando-nos, o amor a Deus, ao nosso irmão maior, Jesus Cristo e o respeito ao próprio homem, como sendo a meta principal da nossa participação na sociedade, fazendo o bem a todos e evitando o mal, preservando os próprios direitos naturais e  do semelhante,  tentando diminuir ou até mesmo eliminar os padrões de egoísmo e orgulho que ainda existem em todos nós, proporcionando uma melhor capacidade de amarmos e raciocinarmos. ( Trechos extraídos e adaptados da Revista Internacional de Espiritismo - RIE- Outubro de 2005).
         A cultura da Nova Era, ver no amor a maior força para o crescimento do ser humano, pois, enriquece a quem dar e a quem recebe e é por ele que Deus atua no mundo, seja “no amor conjugal, no amor materno, no amor filial ou fraterno, no amor da pátria, da raça, da Humanidade e até mesmo nas profundezas do abismo de qualquer tipo de vida existente na natureza.” Quero abrir um parêntese para dizer que o amor de Deus não é como aquele que se entende ainda na face da Terra  pela maioria de seus habitantes e sim, “como um sentimento que impulsiona o ser a unir-se ao semelhante de formas infinitas e sublimes dentro das manifestações mais elevadas e puras,” dando exemplos de como sufocar o ódio e construir o perdão, como fez o nosso Modelo e Guia, Jesus, O Cristo.

OSVALDO DE SOUSA

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