terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

CHICO XAVIER NO CARNAVAL

 

Já está um frisson o fato veiculado na imprenssa concernente à homenagem que a Viradouros, escola de samba carioca, pretende fazer à Chico Xavier no carnaval. Vamos ser objetivo em nosso pensamento: Primeiro, estamos em um país livre. Se desejam homenagear o Chico não existe qualquer lei que proíba e nem acho que cabe ao movimento espirita, por ter sua visão do carnaval, se sentir ofendido e, com uma atitude fundamentalista, tentar coibir o gesto da escola de samba. Segundo: Isso não muda nossa reflexão sobre a problemática do carnaval que, embora muitos achem simples extravasar de alegria, traz riscos muito próprios de toda sorte de excessos cometidos durante o período de Momo. São problemas de alcoolismo, drogadição, desequilibrio sexual, alto índice de violência e perversão do bom senso e da civilidade na sociedade. Claro que existem aqueles que brincam sem nada disso mas é uma super minoria. Alem disso, estes ficam expostos à atmosfera psíquica turbulenta e sombria, oriunda do nível de desajustes dos encarnados e da turba de desencarnados que aguardam, ansiosos, estes dias para mais facilmente agir sobre as paixões e o entorpecimento moral próprios da época. Lembramos, ainda, as consequencias pós- carnaval, que atinge milhões: obsssões, gravidez indesejada, abortos, depressões e crises de variada natureza.

Voltando à suposta homenagem, a escola pode faze-la. É livre, no entanto, fala-se que alguns espiritas iriam desfilar no carro alegórico. Tambem são livres para faze-lo, no entanto, creio que isso não seria compatível como pensamento espirita quanto à festa. Sempre nos posicionamos com imenso respeito aos que gostam e brincam mas fomos muito transparentes no tocante a situação. E vale ressaltar que não temos a idéia de que quem brinca está perdido, nos umbrais, obsedado e coisa que o valha. Não. Muitos brincam e guardam sua qualidades íntimas, com seus méritos adquiridos, etc. A nossa tarefa é esclarecer o que ocorre nos bastidores do evento (mundo espiritual) e o que pode advir ( os problemas citados anteriormente). E se propugnamos uma elevação dos padrões espirituais do planeta, claro que esse não é o caminho. Não precisamos ser incorente com o que ensinamos para ter essa "divulgação" de um expoente espirita. Nem ele necessita disso e nem o espiritismo. A proposta é clara. Precisamos dar um salto moral. Volto a falar do carnaval mais adiante.
A CULTURA DA NOVA ERA
       Os adeptos da  Doutrina Espírita, aprendem através do estudo e da pesquisa:  esclarecimentos, conscientização, educação, respeito e disciplina sem fanatismo, buscando uma vibração de alto padrão mente a mente, descortinando e levantando o véu dos enigmas da existência humana e por conseqüência a constatação verdadeira dos fatos espirituais e a comprovação da sobrevivência da alma e a interação entre os dois planos da vida, através da Lei Natural da Reencarnação, que levará a humanidade a um patamar de crescimento, pelo exercício das várias existências, buscando melhorar-se continuamente, até alcançar a reforma íntima e poder participar da fase que já se iniciou no Planeta Terra que é a regeneração da nossa humanidade e para isso, a Doutrina Espírita traz decisivas contribuições na formação dessa nova cultura que poderíamos chamar de  civilização regeneradora.
         Encontramos ainda, respostas que nos levam a adquirir uma fé raciocinada que colocada em prática no dia-a-dia, pelo exercício da reforma íntima, não a torna morta, por está associada à esperança e à caridade, permanecendo viva, por saber que a esperança nos dar a certeza de melhores dias, não só para nós, como também para o próximo, conscientizando-nos que “cremos por que entendemos, e entendemos o que cremos.”
         O conhecimento espírita, também nos faz refletir com clareza a respeito da verdadeira caridade, como sendo o amor em prática em todas as nossas atitudes, seja no pensar, no sentir, no falar, e no agir, contribuindo para a construção de uma nova cultura que moldará o caráter do homem, que associado ao exercício constante na prática do bem, alcançará uma conduta moral elevada e harmônica com as leis divinas.
         Allan Kardec ao codificar a Doutrina Espírita, organizou as bases de uma “Nova Era para a Humanidade,” ensinando-nos, o amor a Deus, ao nosso irmão maior, Jesus Cristo e o respeito ao próprio homem, como sendo a meta principal da nossa participação na sociedade, fazendo o bem a todos e evitando o mal, preservando os próprios direitos naturais e  do semelhante,  tentando diminuir ou até mesmo eliminar os padrões de egoísmo e orgulho que ainda existem em todos nós, proporcionando uma melhor capacidade de amarmos e raciocinarmos. ( Trechos extraídos e adaptados da Revista Internacional de Espiritismo - RIE- Outubro de 2005).
         A cultura da Nova Era, ver no amor a maior força para o crescimento do ser humano, pois, enriquece a quem dar e a quem recebe e é por ele que Deus atua no mundo, seja “no amor conjugal, no amor materno, no amor filial ou fraterno, no amor da pátria, da raça, da Humanidade e até mesmo nas profundezas do abismo de qualquer tipo de vida existente na natureza.” Quero abrir um parêntese para dizer que o amor de Deus não é como aquele que se entende ainda na face da Terra  pela maioria de seus habitantes e sim, “como um sentimento que impulsiona o ser a unir-se ao semelhante de formas infinitas e sublimes dentro das manifestações mais elevadas e puras,” dando exemplos de como sufocar o ódio e construir o perdão, como fez o nosso Modelo e Guia, Jesus, O Cristo.

OSVALDO DE SOUSA

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


OBJETIVOS DAS COORDENADORIAS ESPÍRITAS

A FEP/PB - elaborou uma divisão geopolítica administrativa visando abranger as regiões onde estão situados todos as Casas Espíritas do Estado, criando as Coordenadorias para organizar o programa de atividades, devidamente discutido e agendado, inclusive, com as datas dos principais eventos, como por exemplo o ERESP (Encontro Regional Espírita do Sertão Paraibano) e do CFE (Conselho Federativo Estadual); manter visitas amistosas e intercâmbio com as Casas da sua área de atuação; traçar reuniões periódicas, para avaliar assuntos do interesse do Movimento Espírita.
MOVIMENTO ESPÍRITA
É o conjunto das atividades que tem por objetivo colocar a Doutrina Espírita ao alcance e a serviço de toda a humanidade, através do seu estudo, da prática e sua divulgação.
O trabalho de Unificação Espírita estrutura-se através da Unificação das Casas e demais Instituições Espíritas que, preservando a sua autonomia e liberdade de ação, conjugam esforços e somam experiências, objetivando o permanente fortalecimento e aperfeiçoamento de suas atividades e do movimento em geral.
“Em todas as atividades de Unificação do Movimento Espírita, de União das Sociedades e dos próprios espíritas, seja sempre preservado, aos que delas participam, o natural direito de pensar, de criar e de agir que a doutrina Espírita preconiza, assentando-se, todavia, todo e qualquer trabalho nas, obras da Codificação Kardequiana.”
Encontramos nas Casas Espíritas, o ponto de Convergência: ou seja, União, atendimento, Estudo, Trabalho e promoção, como grandes educandários, dimensionados para os habitantes dos dois mundos (Espiritual e Material). 
A CASA ESPÍRITA
É uma escola onde podemos aprender e ensinar, plantar o bem recolher-lhe as graças, aprimorar-nos e aperfeiçoar os outros, na senda eterna. EMMANUEL.
A Casa Espírita é a célula principal de divulgação da Doutrina Espírita ...

Osvaldo de Sousa

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

MEDIUNIDADE

A MEDIUNIDADE DE SANTA BRÍGIDA

A Revista Espírita, REFORMADOR, Março de 2006, p.23-25, através do colunista Severino Barbosa, trouxe uma matéria com grandes esclarecimentos contidos no livro Mediunidade dos Santos, do escritor espírita Clóvis Tavares, a respeito da Mediunidade de Santa Brígida, que esteve reencarnada em nosso Planeta no período de 1302 a 1373, que vale apenas adapta-la e reproduzi-la.
A excepcional Santa católica, além de dotada de diversas faculdades mediúnicas, tais como vidência, clarividência, xenoglossia, psicofonia e outras.
Através da faculdade de psicografia de Santa Brígida, os Espíritos escreviam livros e cartas dirigidas não apenas aos bispos, cardeais, e papas da Igreja Católica, mas também aos reis e tantas outras autoridades civis e militares da sua época.
Segundo o autor do livro Mediunidade dos Santos, no auge da chamada Guerra dos Cem anos, entre a França e a Inglaterra, a médium recebeu uma mensagem com expressões severas, de um Espírito que, segundo ela, era o próprio Cristo, dirigida ao Papa Clemente VI, bem como, outras mensagens aos reis daquelas duas nações européias, aconselhando-os a pôr um ponto final no grande conflito entre elas.
Todavia, como se tratava de conselhos em forma de mensagens vindas do outro mundo, através do processo mediúnico, nem o Papa nem os reis, radicalmente preconceituosos, atenderam aos apelos da Espiritualidade Superior, embora a médium tenha sido venerada (depois canonizada) Santa Brígida de Vadestena.
De acordo com Clóvis Tavares, Santa Brígida, psicografou vários livros, dentre eles foram destacados: Sermo Angelicus e O Manuscrito do Purgatório (este último publicado pelas Edições Paulinas e tem o parecer do seu tradutor, Monsenhor Ascânio Brandão, que, entre outras coisas, afirma: (...) aparição é manifestação do outro mundo, de alguém que nos vem dizer o que lá se passa).
Os biógrafos de Santa Brígida afirmam que, no seu processo de canonização, ela foi chamada, em italiano, de corriere al servizio di un grande signore; traduzindo para o português: “correio a serviço de um grande senhor”. Isto significa dizer, portanto, que a própria Igreja de Roma reconheceu como verdadeiras as faculdades mediúnicas de Santa Brígida.
Está muito claro que, a mediunidade propriamente dita, que é a faculdade de qualquer ser humano se comunicar com os habitantes do mundo invisível, não foi descoberta do Espiritismo, nem privilegia os espíritas com a graça de receberem (apenas e ninguém mais) os Espíritos.
Sendo assim, Allan Kardec afirmou no Livro dos Médiuns, que a mediunidade é inerente à criatura humana, tanto quanto a inteligência. E desse modo, todos somos médiuns: católicos, protestantes, umbandistas, judeus, muçulmanos, hindus, fariseus, espíritas, materialistas, ateus, crianças, adultos, melhor idade, mulheres e homens.
Santa Brígida era uma médium tão respeitada no seio da Igreja Católica do seu tempo, que os fiéis a procuravam para, por meio da mediunidade, obter informações sobre parentes desencarnados. Ela correspondia e, além disso, dava instruções do como os parentes deveriam proceder, através de orações, para o alívio dos sofrimentos das criaturas do outro mundo.
Concluo, referindo-me a João, autor dos quartos Evangelhos e o médium do Apocalipse, que era dotado de várias faculdades mediúnicas. Além de sair do corpo para realizar viagens espirituais, ele era vidente, audiente, clarividente, psicógrafo, etc. Após receber, pela mediunidade, na Ilha de Pátmos, a grande mensagem chamada Apocalipse, disse: Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. (Apocalipse, 22:8.)
João, novamente Afirmou: Achei-me em Espírito, no dia do senhor, e ouvi por detrás de mim grande voz, como de trombeta, dizendo: “O que vês, escreve em livro e mando-o às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laudecéia.” (Apocalipse, 1:9-11), além de muitas outras passagens mediúnicas existentes na Bíblia.

Osvaldo de Sousa

sábado, 12 de fevereiro de 2011

VEM AÍ O 2º FAESP


Será realizado na cidade de Patos-PB, no período de 16 a 18 de abril de 2011, o 2º Festival de Arte Espírta do Sertão Paraibano.
Na oportunidade será comemorado o Dia do Livro Espírita na Cidade Patos e o Aniversário de Centro Espírita cícero Bezerra.
Não percam, façam já as suas inscrições !!!!!