sábado, 24 de dezembro de 2011

O AMOR E A LÍNGUA DOS ANJOS


Nem a língua dos anjos é maior do que o amor. Isso todos já sabemos. Paulo de Tarso nos legou encantador material de reflexão à respeito. Observando a vida dos que se dedicaram ao amor, verificamos que eles foram dotados de um poderoso magnetismo, capaz de lhes fazer conquistar almas e desenvolver tarefas que pareciam quase impossíveis de serem realizadas. Não há como nossa civilização escapar de refexionar sobre o tema. A exaustão do gênero de vida que levamos, com a predominância do materialismo nas conjeturas e comportamentos humanos, induzirá, mais dia, menos dia, o homem para outra dimensão da experiencia social.

Uma sociedade caminha para a "perfeição" quando começa a levar em consideração o amor em suas mais lídimas expressões. E não se pode chamar de povo civilizado aquele que apenas se desenvolveu tecnologicamente. Assim afirmam os espiritos em o Livro dos Espiritos. O conceito de civilização tambem muda quando o amadurecimento regido pelo amor se concretiza. Como chamar de civilização uma sociedade que não cuida dos mais fracos, exclui a fraternidade de seus princípios e permite que muitos de seus componentes morram de fome ?

Os valores terão que ser revistos e isto já começou a ocorrer. Lentamente, é verdade, mas já estamos assistindo a proximidade do parto de uma nova concepção de sociedade. A ebulição do planeta, com suas entranhas sendo sacudidas pelos diversos movimentos, não apenas das placas tectônicas, geológicas mas, sobretudo, movimentos dos seres humanos, bradando pelo fim das ditaduras, da corrupção ( não ainda aqui no Brasil, muito condescendente com o crime do colarinho branco ) e pedindo avanços `a um novo estágio de vida social. Por outro lado, a sede de compreensão sobre valores espirituais caracteriza o homem moderno. As próprias religiões terão que mudar e a expressão paulínea sobre a língua dos anjos e o amor necessitará ser incorporada para que tenhamos mais vivência do amor e menos palavras soltas e de efeito.

A experiencia prática da fraternidade será uma exigencia nas relações. A transparencia e a honestidade serão valores fundamentais para que alguem seja aceito com naturalidade nos meios e, se assim não for, precisará ser tratado para que se recupere do distúrbio de "não amar". Assim teremos uma verdadeira sociedade civilizada, em bases dos valores cristãs e espirituais como um todo. Assim será a sociedade de amanhã, a ser construída no presente.

Postado por Blog de Frederico Menezes

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Presépio de Francisco

Fato histórico e pouco lembrado é a origem da representação do nascimento de Jesus. No Natal do ano de 1223, de modo nunca visto, Francisco de Assis celebrou a efeméride na cidade de Greccio, na Itália. Reproduziu o Natal de Jesus de uma maneira realística. Entendia que as pessoas, em geral, estavam muito esquecidas do Mestre e que a cena da manjedoura poderia fazer com que os fiéis vissem “com os olhos do corpo os desconfortos sofridos pelo menino Jesus”.1

Francisco não teria sido o inventor do presépio, que já seria hábito em algumas catedrais, mas inovou na maneira da representação e nos objetivos. Destacou o renascimento de Cristo nos corações e, diferente de outras prédicas da época, falou da misericórdia e doçura de Deus.2

Há relatos de que Francisco encomendou a seu amigo Giovanni Velita, 15 dias antes do Natal, a preparação de um cenário adequado:

Quero representar aquele menino nascido em Belém como se de alguma maneira tivesse diante dos olhos os desconfortos que teve...3

E assim, uma representação com pessoas, na qual o próprio Francisco veste-se como diácono e, com sua bela voz, canta o Evangelho, marcou o primeiro presépio. O inovador fez adequações e introduziu a presença do boi e do asno, que não fazem parte do relato evangélico da Natividade, e teriam sido acrescentados pelos Evangelhos apócrifos.
Mas, Francisco considerou o boi e o asno indispensáveis para a composição de seu teatro sacro.3

Consta que, previamente, Francisco teria submetido ao papa a ideia de um presépio. Além de destacar a simplicidade da vinda do Cristo, o presépio de Greccio também assinala o início de uma tradição que elimina a necessidade da viagem até a Terra Santa e da sua defesa, como era comum no contexto da vida de Francisco, na época das Cruzadas. Com a ideia da representação e dos subsequentes presépios, Greccio se torna como que uma nova Belém. Esta cidade passa a estar presente nos lares, em todas as partes do mundo cristão. Todavia, a principal intenção de Francisco era que o nascimento do Cristo devesse estar bem vivo nos corações das pessoas. Na época, o cenário da vida do menino Jesus jazia esquecido no coração de muitos e por meio de Francisco foi ressuscitado e sua lembrança

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Coordenadoria do Sertão Presente em São José do Egito-PE

Osvaldo (coordenador), Jardel (C.E. Jesus de Nazareth-Itaporanga-PB), Genilson (Arco Verde-PE)


Neste ultimo sábado 03/12/2011, a Coordenadoria (Osvaldo) marcou presença no seminário "Reencarnação, aspecto científico" ministrado pelo expositor da cidade de Arco Verde-PE Genilson. O seminário teve início às 19:30h com término às 21:00h. Estiveram, também presentes, Raimundo Nonato presidente da União Espírita Cristã em Patos-PB, Gorete (esposa do coordenador), Rosália (esposa de Raimundo Nonato), Daniel e Neide da cidade de Brejinho-PE.