quarta-feira, 11 de maio de 2011

SACRIFICAR O ANIMAL?

Por Frederico Menezes
Tudo evolui. Sabemos que a atitude de sacrificar o animal visa, sob a ótica humana, evitar sofrimento maior para ele. Ora, a difusão do conhecimento à respeito da alma dos animais trará outra idéia e novas concepções. Creio que já não precisamos sacrificá-los. A medicina veterinária avançou consideravelmente. A ciencia tem produzido medicamentos que são eficientes auxiliares às necessidades dos animais, assim como ocorre com os humanos. Ampará-los com melhor qualidade de vida, afeto, muito carinho e medicamentos é melhor atitude que matá-lo. Às vezes, sacrifica-se porque não suportamos ver o animal sentindo dor. Tomamos a atitude por ele ou por nós, que sofremos ao ve-los naquela condição?


A eutanásia é um processo semelhante. Por desconhecer a importância daquela circunstância para o espirito, preferimos optar pelo desligamento do aparelho pois pesa à nossa vida o fato de termos uma pessoa sem esperança de recuperação, por meses ou talvez anos. Os animais tem alma. São princípios espirituais em evolução. E o ser humano seria o equivalente a um "deus" para eles. É um irmão bem mais velho e bem mais forte, que deve protege-los pela lei de solidariedade, em que os mais poderosos devem, em sua generosidade, amparar os mais frágeis.


O relacionamento dos homens com os reinos inferiores, tais como o animal, fala da condição espiritual do planeta. E atá aí percebemos que estamos progredindo. Já existem leis que amparam nossos irmãos ainda em estágio animal, embora muitos problemas que ainda enfrentam. Perante a grande Lei, somos tambem responsabilizados pelo que fazemos aos animais. Vibração e sentimento: eis os elementos que geram segurança e conforto ou desespero, revolta ou medo nos seres da vida animal diante do homem. Bom refletirmos em tudo isso. Nada escapa e lei de causa e efeito.

Um comentário:

  1. Bom, ontem tive que sacrificar o meu melhor amigo, o mais fiel, meu parceiro, o meu anjo, o meu Labrador chamado Astor. Foi o momento e a decisão mais difícil da minha vida. Ele lutava contra um câncer muito agressivo que foi, rapidamente, levando meu anjo. Ao contrário do que vc cita, tentamos todos os meios farmacológicos disponíveis e os grandes oncologistas veterinários, abrimos mão da nossa vida pessoal em prol do nosso amigao. Ontem percebi que chegou a hora, meu grandalhão não conseguia caminhar, a dor consumia, o rabo não balançava e ele pedia que eu fizesse algo. Como enfermeira, muito relutei em praticar eutanásia pois vejo tudo q se investe nos humanos, mas ontem tive a certeza... meu anjo sangrando e sofrendo, precisava d mim. Essa está sendo uma das noites mais difíceis, vim buscar alguma palavra de conforto e vejo essa crítica à eutanásia. Talvez pudéssemos pensar a respeito disso, talvez essas palavras condenem demais algumas pessoas que optam pelo procedimento depois de muito tentar e sim, a medicina veterinária evoluiu muito, mas está longe de se aproximar da medicina humana. Me senti mais condenada ainda por essas palavras. Como noa Kardecista, verei o que o Evangelho segundo o espiritismo tem a me dizer e confortar minha alma.

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